Proteção de cultivos: como proteger a produtividade?

Confira dicas de cuidados para proteção de cultivos contra as principais doenças que podem prejudicar a plantação de milho.

20 de agosto de 2024

Por Sementes NK

O clima favorável e a vasta extensão de terras férteis permitem que o Brasil produza milho de alta qualidade, tanto para consumo interno quanto para exportação.

No entanto, para manter essa posição de destaque, é essencial que os produtores estejam atentos às pragas e doenças que podem afetar o cultivo e consequentemente reduzir a produtividade.

Neste artigo, você vai compreender as principais doenças que podem prejudicar a plantação de milho e receber dicas de cuidados para proteção de cultivos. Aproveite a leitura!

Brasil: a potência em cultivo de milho

Presente em diversos pratos e preparados na mesa do brasileiro, o milho é a principal cultura produzida na segunda safra brasileira, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Além disso, o milho é o segundo grão mais produzido no país, com exportações que ultrapassaram US$ 13,4 bilhões em 2023. Os principais países compradores são China, Japão, Coreia do Sul, Irã e Taiwan.

Para 2024, a Conab prevê um aumento na produção, que pode chegar a 10 milhões de toneladas. Destas, 6,6 milhões de toneladas são destinadas ao mercado nacional e 3,5 milhões de toneladas devem ser exportadas.

Esses números evidenciam a importância do milho, que vai desde a alimentação humana e animal até a produção de bioetanol, entre outros usos.

Mas, como proteger um produto tão importante para a economia contra pragas e doenças que podem comprometer toda a produtividade?

Quais as principais pragas e doenças do milho?

Faz parte do processo de plantio identificar e combater pragas e doenças que possam comprometer o cultivo. Por isso, conhecer os sinais e sintomas dessas ameaças permite uma resposta rápida, minimizando os danos e preservando a colheita.

Confira a seguir algumas das principais doenças que acometem a plantação de milho:

Mancha branca (Pantoea ananatis)

Essa é uma doença causada por um complexo de patógenos, sendo a bactéria Pantoea ananatis a principal deles.

O aparecimento de lesões circulares é um sintoma bem característico dessa doença, onde o aspecto fica encharcado e a coloração verde-clara.

Esse sintoma surge na ponta das folhas e à medida que a doença avança, é possível visualizá-la nas folhas superiores da planta.

Cercosporiose (Cercospora zeae – maydis)

Responsável por provocar a perda da área foliar, a cercosporiose, também conhecida como Cercospora zeae maydis, pode reduzir a produtividade em até 80%.

Essa doença causa manchas acinzentadas e retangulares que se desenvolvem paralelamente às nervuras das folhas do milho. À medida que a doença se espalha, todo o tecido foliar pode necrosar.

Entre os sintomas, está a redução da capacidade fotossintética da planta, o que resulta no declínio do desenvolvimento do cultivo. O potencial de danos aumenta quando a temperatura está entre 25ºC e 30ºC e a umidade do ar supera 90%.

Nematoides

Dentre as principais espécies de nematoides que atacam a cultura do milho, estão Pratylenchus brachyurus, Helicotylenchus dihystera, Criconemella spp, Meloidogyne spp,entre outros.

Os sintomas causados por nematoides no milho variam dependendo de três fatores principais:

1. Resistência do Milho: Como o milho reage aos nematoides.

2. Tipo de Nematoide: A espécie específica de nematoide que está atacando o milho.

3. Quantidade de Nematoides: O número de nematoides presentes.

Esses fatores juntos determinam a gravidade e os tipos de sintomas que aparecem nas plantas de milho infectadas.

O ataque se inicia no sistema radicular das plantas e impacta na absorção de água e nutrientes.

Em termos de aspecto, a planta do milho apresenta menor porte, clorose e murcha foliar nos períodos mais quentes.

Ferrugem (comum, tropical e polissora)

As ferrugens têm origem fúngica e podem atacar as áreas produtoras de milho de três maneiras diferentes:

1. Ferrugem comum do milho (Puccinia sorghi): caracteriza-se por manchas elípticas e alongadas em ambas as faces das folhas, com esporos de cor marrom-canela. Esta doença se propaga em condições de baixa temperatura e alta umidade do ar.

2. Ferrugem tropical do milho (Physopella zeae): apresenta pequenas manchas paralelas às nervuras das folhas, que podem ter coloração esbranquiçada, amarela ou castanha. Essa ferrugem se dissemina em ambientes úmidos e quentes.

3. Ferrugem polissora do milho (Puccinia polysora): causa manchas pequenas e circulares de tons amarelo e dourado. O potencial de dano é maior em temperaturas elevadas.

Diplodia (Stenocarpella macrospora)

Dentre as características de surgimento da diplodia na plantação de milho, está a presença de manchas similares às de turcicum, mas com borda amarelada e picnídio no centro.

A diplodia também acomete a espiga, colonizando-o por completo.

Helmintosporiose do milho (Exserohilum turcicum)

A Helmintosporiose causa lesões com cor palha e bordas bem definidas, podendo reduzir a produtividade das plantações em mais de 50%.

Além disso, o milho pode ser afetado por enfezamentos de cor vermelha e pálida, que podem atingir 100% das plantas.

Também são registrados casos de podridões de colmo e grãos ardidos, ambos provocados pela colonização de fungos.

Bipolaris do milho (Bipolaris maydis)

Essa doença pode ser causada por três tipos de Bipolaris maydis: T, O e C. As raças T (mais agressiva) e C atacam apenas certos tipos de milho que têm um citoplasma específico, chamado macho-estéril T e C.

A raça O, que é a mais comum nos cultivos atuais de milho, pode afetar qualquer tipo de milho, causando manchas nas folhas, independentemente do citoplasma.

Os sintomas podem variar bastante, mas as manchas geralmente começam pequenas e ovais, podendo ter uma cor marrom com bordas avermelhadas.

Quando a planta já está adulta, essas manchas se alongam, ficam elípticas e seguem as nervuras da folha, medindo cerca de 2,5 x 0,7 cm.

Se a planta estiver sob forte ataque da doença, as manchas podem se unir, causando a seca das folhas.

A escolha do híbrido pode proteger a sua plantação

Para garantir a produtividade do cultivo de milho, é importante ter atenção em todas as etapas, desde o planejamento agrícola até a correta escolha do híbrido.

Nesse sentido, o ideal é optar por sementes de milho que apresentem maior resistência e sanidade foliar, bem como uma excelente capacidade produtiva.

O NK501 VIP3 da Sementes NK é uma excelente escolha para atender a essas necessidades. Esse híbrido se destaca por sua excelente sanidade foliar, capacidade produtiva superior e boa tolerância ao complexo de enfezamento, resultando em uma alta estabilidade e flexibilidade nas mais variadas condições de cultivo.

A Sementes NK, conhecida por seu compromisso com a qualidade e inovação, oferece o NK501 VIP3 como uma solução eficaz para produtores que buscam maximizar a produtividade e garantir uma colheita robusta e saudável.

Com o manejo adequado, o NK501 VIP3 proporciona não apenas uma excelente performance, mas também a confiança necessária para um cultivo de sucesso.

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