Estresse hídrico nas plantas: efeitos na lavoura

Saiba como o estresse hídrico pode ocorrer nas plantas e conheça seus efeitos na lavoura.

9 de novembro de 2023

Por Sementes NK

A falta, bem como o excesso de água, pode gerar o estresse hídrico, que é uma das principais causas de prejuízo a lavouras de todos os tipos de culturas, em diferentes estágios de desenvolvimento.

É importante conhecer as necessidades hídricas de cada cultura, bem como as condições climáticas da região e os sistemas de irrigação disponíveis nas lavouras. Todos esses pontos são essenciais para o manejo adequado da água no campo. E para um bom desenvolvimento das culturas.

Mas porque o estresse hídrico nas plantas é tão importante? O que é? E como evitá-lo? Tudo isso você irá conferir nesse artigo. Boa leitura!

O que é estresse hídrico?

O estresse hídrico na agricultura se dá quando as plantas demandam certa quantidade de água, mas o solo não tem para suprir.

Todas as plantas necessitam de água para desenvolver e produzir. Sua falta pode, em casos leves, afetar o crescimento e reduzir a produção e, em casos extremos, pode ocorrer morte da planta.

Demanda de água da soja

Para a soja, a disponibilidade de água é importante principalmente em dois períodos de desenvolvimento: a germinação e a floração de grãos.

Durante a germinação, tanto o excesso como a falta de água são prejudiciais ao estabelecimento da cultura e à obtenção de uma boa uniformidade na população de plantas, sendo o excesso de água mais limitante do que o déficit hídrico.

A semente de soja necessita absorver, no mínimo, 50% de seu peso em água para assegurar uma boa germinação. E a necessidade de água dessa cultura vai aumentando com o desenvolvimento da planta, atingindo o máximo durante a floração e enchimento de grãos, cerca de 7 a 8 mm/dia, diminuindo após esse período.

Demanda de água do milho

Já o milho é considerado uma cultura que demanda muita água, mas que também é uma das mais eficientes no.

Um híbrido de milho de ciclo médio cultivado para a produção de grãos secos consome de 400 a 700 mm de água em seu ciclo completo, dependendo das condições climáticas.

Os estádios de pendoamento-espigamento são os que apresentam maior sensibilidade da cultura do milho à deficiência hídrica. A demanda hídrica da cultura nesta fase gira em torno de 7 a 8mm por dia.

A indisponibilidade hídrica somada a alta temperatura, podem proporcionar a dessincronia de florescimento da planta, processo este que irá liberar os grãos de pólen (parte masculina) sem a presença de estilo-estigmas (parte feminina) receptivos, assim o número de óvulos fertilizados e de grãos produzidos por espiga serão afetados, influenciando diretamente rendimento final da cultura e a rentabilidade do produtor.

 Como ocorre o estresse hídrico?

Como dito anteriormente, as duas principais fontes de água para as lavouras são as chuvas e a irrigação. E irregularidades em qualquer uma dessas fontes pode significar uma disponibilidade de água menor, causando estresse hídrico nas plantas.

No caso das chuvas na lavoura, é importante ficar atento às questões das mudanças climáticas. Essas mudanças afetam a agricultura de diversas formas como a escassez e o excesso de chuvas, a disseminação de pragas e doenças devido a umidade e a diminuição da incidência de luz solar, que pode impactar o processo de fotossíntese.

Portanto, gerenciar as plantações em meio às mudanças climáticas tem se tornado um dos maiores desafios enfrentados pelo setor agrícola.

A má gestão e manejo da irrigação também afeta diretamente no volume de água do solo, gerando problemas de absorção pelas raízes das plantas. Gerando assim uma deficiência hídrica.

Fatores que influenciam

A perda de água de um solo pode se manifestar de diferentes maneiras: através da absorção pelas plantas, evaporação, escoamento, entre outros.

O tipo do solo exerce influência sobre sua capacidade de retenção de água. Solos mais superficiais, tipicamente jovens, são pedregosos e apresentam uma capacidade reduzida de retenção hídrica.

Em contraste, solos mais profundos, mais maduros, possuem camadas rochosas mais profundas. Onde há mais espaços porosos que têm a habilidade de armazenar água e fornecê-la às plantas.

Nos solos mais rasos, a taxa de evapotranspiração tende a ser mais elevada, resultando em um período de armazenamento hídrico mais curto.

A infiltração nos solos superficiais é limitada, e eles atingem a saturação rapidamente quando submetidos a grandes volumes de água, o que culmina em escoamento superficial.

É importante salientar que todos os tipos de solo são suscetíveis à saturação, mesmo os mais profundos. Quando solos profundos atingem a saturação com facilidade, existe a possibilidade de que estejam compactados.

A compactação do solo também exerce influência sobre o déficit hídrico das plantas. A compactação resulta na redução da capacidade de infiltração e intensifica a perda de água através do escoamento.

Como proteger a sua lavoura?

Algumas medidas preventivas podem ser adotadas para minimizar os impactos do excesso e falta de chuva na lavoura, tais como:

– seleção de cultivares resistentes;

– manejo adequado do solo;

– uso de técnicas de irrigação;

– monitoramento constante das condições climáticas.

Além disso, o ter uma programação detalhada permite a você, produtor, que se antecipe ou adie o plantio e a colheita de acordo com as variações do clima, garantindo assim a qualidade e a produtividade da lavoura.

Consequências do estresse hídrico para culturas

Até aqui podemos ver que a falta de água e seu excesso afetam de diferentes formas as culturas. Porém, o nível de efeito depende em qual fase ocorre o estresse hídrico na planta.

De toda forma, no geral, podemos afirmar que o estresse hídrico afeta sim a produtividade, diretamente ou indiretamente, de todas as culturas.

Mas então, o que fazer?

O que fazer para diminuir os efeitos do estresse hídrico na lavoura?

Algumas atividades de manejo, boas práticas agronômicas e planejamento podem ser aplicadas com o objetivo de diminuir ou evitar perdas por conta do estresse hídrico na lavoura.

O uso da irrigação é uma prática muito utilizada para evitar a ocorrência de deficiência hídrica. Mas sendo necessário o manejo adequado dessa irrigação, para poder proporcionar aumento no rendimento da cultura e evitar o desperdício de água.

Além disso, é indicado o uso de cultivares mais tolerantes à seca, quando a região ou o ano indicarem deficiências nas distribuições de chuvas. E nesse caso, você pode contar com as sementes de soja e milho da NK, que agregam o que há de melhor em biotecnologia, com foco na rentabilidade da sua lavoura.

Na NK você encontra um portifólio diverso de sementes de milho e soja com resistência ao estresse hídrico que podem suportar a sua necessidade.

Sementes NK. Rentabilidade com genética e tecnologia.

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