A rentabilidade da lavoura é de suma importância para todos os produtores. Após o período do plantio, a colheita é o momento em que o produtor reúne todos os dados necessários sobre a produtividade que obteve na safra.

Com essas informações, é possível identificar o sucesso econômico da safra e o lucro por hectare das culturas, e comparar a unidade produtiva que gerou maior rentabilidade na lavoura.

Neste artigo, nós vamos falar sobre a relevância da gestão adequada na lavoura e como obter uma agricultura rentável. Além disso, veremos algumas estratégias para melhor gestão do agronegócio e como sementes com rentabilidade podem impulsionar seus resultados. Boa leitura!

Diferença entre lucratividade e rentabilidade

Primeiramente vamos entender a diferença entre lucratividade e rentabilidade.

É comum que muitas pessoas confundam essas definições, mas elas representam conceitos distintos fundamentais para avaliar o desempenho financeiro da lavoura.

A lucratividade é a capacidade de gerar lucro, ou seja, é o ganho que a empresa consegue gerar sobre o trabalho desenvolvido. Exemplo:

• um produtor de milho plantou em determinada área e, após a colheita, vendeu a produção por um valor total de R$ 100.000;

• os custos totais de produção, incluindo sementes, fertilizantes, defensivos, mão de obra e maquinário, foram de R$ 70.000.

Nesse caso, a lucratividade do produtor foi de R$ 30.000 (R$ 100.000 – R$ 70.000).

Já a rentabilidade está relacionada ao retorno sobre o investimento realizado. Exemplo:

• um produtor de soja investiu R$ 50.000 em determinada área;

• após um ano de produção, ele vendeu a colheita por um valor total de R$ 90.000.

Nesse caso, a rentabilidade da lavoura referente ao investimento é de 80% (R$ 90.000 de receita / R$ 50.000 de investimento x 100). Isso significa que o produtor obteve o retorno de 80% sobre o capital investido na plantação de soja.

Fatores que influenciam na rentabilidade

Clima e variações

O clima e suas variações certamente são de grande desafio para os produtores e impactam diretamente a produtividade. O excesso de chuvas, temperaturas extremas e secas prolongadas são alguns dos eventos climáticos que podem afetar drasticamente a produtividade e, consequentemente, a rentabilidade da lavoura.

Solo e fertilidade

A qualidade do solo, sua fertilidade e capacidade de retenção de água desempenham papel vital no crescimento das plantas. É essencial que as plantas recebam água na quantidade e no momento corretos.

Caso contrário, a falta de água, por exemplo, acarreta a ausência de absorção de nutrientes pelas raízes, resultando em queda da produtividade na lavoura. Já o excesso de água pode levar o solo a acumular água, alterando a dinâmica da sua química em situações anaeróbicas.

Deficiências nutricionais

Os nutrientes são fundamentais para o crescimento saudável das plantas. Na ausência de nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes, por exemplo, a planta pode ser acometida por deficiências nutricionais, resultando em baixa produtividade.

Pragas e doenças

Pragas e doença são o grande desafio para o produtor no campo. Nematoides, fungos e algumas espécies de insetos causam danos diretos ou indiretos às plantas. Como consequência, essas infestações levam à perda de qualidade do produto, aumentando os custos de produção devido aos gastos com pesticidas e impactando a rentabilidade da lavoura.

Ausência de planejamento e gestão

O planejamento e a gestão na lavoura são fundamentais para garantir a produtividade, sustentabilidade e rentabilidade da atividade agrícola. A ausência desses elementos pode levar à ineficiência na utilização de recursos, ao uso inadequado de insumos, à vulnerabilidade a eventos climáticos, à falta de diversificação de culturas, a problemas fitossanitários e ao despreparo para mercados e sazonalidades.

Estratégias para a gestão do agronegócio

Existem diversos fatores que influenciam a baixa rentabilidade da lavoura. Visando a alterar esse cenário, quais estratégias podem ser adotadas para melhorar os resultados?

Em entrevista ao Portal Syngenta, Marina Fusco Piccini, especialista em educação financeira para agronegócio e fundadora do AgroSchool, aponta que há três premissas para que o produtor não perca dinheiro e não seja surpreendido por alguma eventualidade. Confira!

Crescimento inteligente

Todo empresário deve almejar o sucesso do seu negócio, mas é crucial encontrar o equilíbrio adequado. O lucro gerado pelo campo deve ser reinvestido de maneira estratégica para impulsionar a expansão, aumentar a produtividade e garantir a permanência competitiva no mercado.

É essencial considerar a velocidade desse desenvolvimento em relação à capacidade de retorno dos investimentos realizados: investir de forma excessivamente rápida pode comprometer a estabilidade financeira e desvalorizar o negócio.

No agronegócio, o crescimento não é apenas uma opção, mas uma necessidade essencial. O setor está em constante evolução, enfrentando desafios diariamente, como a busca pelo aumento da produção para atender à demanda crescente da população global.

Dessa forma, apostar na melhoria é imperativo, desde que seja conduzida com prudência e alinhada com a capacidade financeira.

Retorno sobre o capital investido

A avaliação do retorno é um aspecto básico para a tomada de decisões embasadas.

É fundamental checar o desempenho do capital investido em diferentes áreas do agronegócio, como lavouras, máquinas e terras.

Esse retorno deve ser quantificado e comparado com as expectativas e metas estabelecidas. Somente a partir desse balanço é possível tomar decisões sobre novos investimentos ou mudanças estratégicas.

O acompanhamento contínuo do retorno é vital para garantir a eficiência operacional e a sustentabilidade do negócio.

Gerenciamento de riscos

Riscos como pragas, doenças e eventos climáticos adversos podem afetar significativamente a produção e os resultados financeiros. Portanto, é essencial identificar, limitar, monitorar e corrigir esses riscos de forma proativa.

O crescimento bem-sucedido não pode ignorar a gestão adequada dos riscos inerentes ao negócio. A abordagem cuidadosa e estratégica para gerenciar esses riscos é determinante para garantir a resiliência do agronegócio em face de desafios imprevistos.

Vale lembrar que, optando por utilizar sementes tratadas industrialmente (TSI) com tecnologia contra pragas e doenças, os agricultores colhem diversos benefícios, desde a redução de perdas até o melhor planejamento e previsibilidade do plantio, favorecendo a rentabilidade.

O que é semente com rentabilidade?

A semente é um insumo que vai fazer parte do negócio do agricultor. Como vimos, em algum momento ele irá fazer uma análise de custo-benefício.

A rentabilidade das sementes está expressa diretamente nos benefícios que oferecem. E, na NK, você conta com sementes com:

produtividade: todos os cultivares oferecidos contam com alto teto produtivo;

estabilidade: a tecnologia implementada nas sementes da NK garante a elas estabilidade ao longo dos anos frente a diferentes condições ambientais;

tolerância a doenças: a NK oferece a proteção às sementes com o Agrisure Viptera 3, a maior inovação da última década para proteção do milho contra pragas e ervas daninhas;

qualidade das sementes: sua qualidade é um dos fatores mais importantes diretamente relacionado ao bom resultado da lavoura;

TSI: o tratamento de sementes industrial é o principal aliado dos produtores que ajudam os agricultores a obterem melhores resultados.

Além desses benefícios oferecidos pelas sementes da NK, é preciso também se atentar as características específicas dos produtos e suas necessidades para uma lavoura rentável.

Portanto, se você está buscando um parceiro para aumentar a rentabilidade da lavoura, com a ajuda da genética e tecnologia, entre em contato conosco pelos canais de atendimento e se torne um parceiro NK.